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Atendimento a domicílio leva qualidade de vida a idosos e pessoas com deficiência

Secretarias: Assistência Social
Data de Publicação: 28 de novembro de 2024
Crédito da Matéria: Assessoria de Comunicação
Fotos: Assessoria de Comunicação


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“É um serviço extremamente importante e necessário, que tem melhorado a qualidade de vida dos atendidos”. A frase da secretária de Assistência Social, Cristina Puls, sintetiza a importância do serviço de proteção social básico para idosos e pessoas com deficiência prestado em Mogi Mirim, por meio de termo de colaboração, pelo Centro Comunitário Badi. O atendimento é feito em casa, a 126 pessoas, por uma equipe multidisciplinar composta por educadora social, assistente social e psicóloga.

O termo de colaboração entre a Secretaria de Assistência Social e o Badi foi firmado no final de 2021, tendo iniciada a prestação do serviço no começo de 2022. O atendimento, a domicílio, é levado a idosos e deficientes em situação de isolamento ou vulnerabilidade. “O trabalho é oferecer proteção básica a essa população, mas que ela deixe esse isolamento e essa vulnerabilidade e seja atendido nos Cras (Centro de Referência de Assistência Social) ou outros serviços”, destacou Cristina Puls.

O acesso de idosos e deficientes ao serviço prestado pelo Badi é feito por meio dos Cras (Leste, Norte e Planalto/Martim Francisco). Pelo registro de cada atendido, as educadoras sociais realizam visitas semanais, seja para promover atividades ou apenas ouvir. “Nem sempre a pessoa está disposta a fazer a atividade. Às vezes, ela só quer conversar, desabafar. Então, nossa educadora atua apenas como escuta”, disse Rita de Cássia Benedito, coordenadora do serviço de proteção básica do Badi.

No atendimento semanal, as educadoras também marcam consultas médicas, retiram medicação nos postos e fazem intervenções junto aos familiares. “Muitas das vezes, o idoso está nesta condição devido a um conflito familiar. A ideia é sempre restabelecer e fortalecer os vínculos”, comentou Rita, informando que o atendimento prestado pela assistente social e pela psicóloga é feito uma vez por mês.

O Badi também promove atividades culturais e de lazer com os atendidos, como eventos do Dia do Idoso e Dia das Mães, almoço de Natal, café mineiro e churrasco, além de passeios, como ao zoológico de Atibaia. “Nós buscamos e levamos de volta para casa. O objetivo é que eles saiam de seus ambientes e se sociabilizem”, apontou a coordenadora.

Rita explicou que não há um prazo para a finalização do atendimento. “Cada um responde de uma maneira, mas o objetivo é que eles tenham o máximo de autonomia”. Nesse sentido, o trabalho visa levar o público assistido para o serviço de convivência, que também é prestado pelo Badi, mas nos Cras. “A gente sabe, no entanto, que muitos não conseguem ir para os Cras devido a dificuldades de mobilidade”, citou.

PANORAMA

De janeiro a outubro deste ano, as educadoras do Badi realizaram 3.435 visitas, o que dá uma média de cerca de 350 visitas mensais. O atendimento é feito tanto pela manhã, quanto no período da tarde. E não há um tempo fixo de permanência da educadora na casa do assistido. E mesmo depois do atendimento, há ligações feitas ao Badi para um suporte extra. “Cria-se um vínculo e uma confiança muito grande. Tanto que após o desligamento do serviço a domicílio, as famílias pedem para manter o acompanhamento. É o reconhecimento da importância do nosso serviço”, destacou.


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